Na coleira do tempo

quinta-feira

procurem a estrela da manhã

Carina, tristeza em flor
esculpida no vento da primavera
ignora gritos de amor
mas tem os ouvidos de fera

Carina, relicário de dores
na fuligem dos bares
gatuna de amores
tristeza e pesares

Carina, de unhas arteiras
pétalas rubras
em bocas alheias

E Carina esmola perdida...
recolhe em seu pote
quixotes de alma ferida
Postado por Alberto Lamia às 12:28 PM

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