Carina, tristeza em flor
esculpida no vento da primavera
ignora gritos de amor
mas tem os ouvidos de fera
Carina, relicário de dores
na fuligem dos bares
gatuna de amores
tristeza e pesares
Carina, de unhas arteiras
pétalas rubras
em bocas alheias
E Carina esmola perdida...
recolhe em seu pote
quixotes de alma ferida
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