Na coleira do tempo

quarta-feira

onde está a estrela da manhã?

Carina pouco fala
por quem fala mente
assim Carina escala
seu sonho indecente

Carina é filha da fome
dorme no chão de angústias
numa cidade sem nome:
vagão de preços e astúcias

Carina, cabelos ensebados
sapatos bordados
nas ruas da cidade

Carina não tem calendário
e de tanto que sente
vai esgotando ao contrário
Postado por Alberto Lamia às 10:11 AM

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