Na coleira do tempo

quarta-feira

Bocas

Teia de bocas
Equilibram distraídas
a carne doce
da maçã
a mordida suculenta
dos músculos
a renda frágil
dos risos
com a lenda
das línguas
a indústria severa
do silêncio.
Postado por Alberto Lamia às 7:13 PM

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