Na coleira do tempo

quarta-feira

Consciência

Essa agulha fere
quando tece elogios
o meu texto prefere
uma trama sem fios.

Se a estrofe é rubra
teu verbo ignora
me pede que cubra
o que te apavora.

Ah, se eu soubesse
que isso cansava!
Ah, se eu pudesse
não te conservava!

Já vivo embrenhado
num assédio tétrico,
num brinquedo métrico
me sinto vingado.
Postado por Alberto Lamia às 5:15 PM

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial
Assinar: Postar comentários (Atom)

Arquivo do blog

  • ►  2012 (15)
    • ►  agosto (1)
    • ►  maio (6)
    • ►  abril (1)
    • ►  março (3)
    • ►  fevereiro (1)
    • ►  janeiro (3)
  • ►  2011 (12)
    • ►  setembro (1)
    • ►  agosto (2)
    • ►  junho (1)
    • ►  março (2)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2010 (13)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  novembro (2)
    • ►  outubro (2)
    • ►  agosto (3)
    • ►  julho (2)
    • ►  abril (1)
    • ►  fevereiro (1)
  • ►  2009 (18)
    • ►  novembro (1)
    • ►  setembro (1)
    • ►  agosto (2)
    • ►  julho (6)
    • ►  abril (1)
    • ►  março (1)
    • ►  fevereiro (2)
    • ►  janeiro (4)
  • ▼  2008 (13)
    • ▼  dezembro (3)
      • Consciência
      • Férias no campo
      • Outono
    • ►  novembro (3)
    • ►  outubro (7)

Quem sou eu

Alberto Lamia
Ver meu perfil completo
Tema Marca d'água. Tecnologia do Blogger.