Ocultos estão os planetas
que abrigam finas imagens
e obrigam a narrativa
a rastejar como cobra
no trânsito dos sonhos,
no universo desafinado
de certezas virginais.
Nessa
- de juntar a porca com o parafuso
- de peneirar palavras e usos
se vai o dia.
O tráfico de interpretações
não reparte e nem dissolve
qualquer agonia.
Ao trabalho imperfeito
resta um sorriso encardido.
O dia seguinte
é comédia anunciada:
ver um cão correr ofegante
atrás do próprio rabo.
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