Na coleira do tempo

domingo

operário amargo

muitas palavras
carcomidas, penduradas
em línguas aceboladas

ainda há, contudo
um arroz e feijão
nessa amarga panela

mas morcegos
roubam
tuas sementes

e teus sonhos
chupam todo
teu açúcar

a sopa de letrinhas
não cura
tua bebedeira

e a tua fibra
fibrila
sob o sol
Postado por Alberto Lamia às 6:15 AM

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