Na coleira do tempo

sexta-feira

Folha

Foge folha,
tão sazonal
quanto um lamento
tão desprendida e cega
quanto uma cólera
tão brilhosa e macia
quanto um devaneio
tão reticente e dependente
quanto um coração
tão verde e discreta
como um primeiro beijo.
Foge folha,
ao sabor do vento,
num ritmo ditado
pelos dribles cretinos
desse tempo.
Postado por Alberto Lamia às 10:11 PM

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